12ª equipe já tem definição por parte da Fórmula 1

A Fórmula 1 já tem uma definição sobre a 12ª equipe no grid esperada por muitos. A decisão da categoria no momento é simples: não pretende abrir espaço para novos times. Segundo o presidente da categoria, Stefano Domenicali, o limite já foi atingido com a entrada da Cadillac em 2026, e qualquer reconsideração só ocorrerá diante de uma proposta de grande peso financeiro.

Palavras de Domenicali

“Há muito interesse de fundos e investidores em comprar equipes já existentes, porque o valor delas cresce exponencialmente e, com isso, o interesse financeiro na F1 também aumenta. Recebemos inúmeras consultas, e o mesmo acontece com as próprias equipes. Justamente por isso, precisamos ser prudentes e proteger o valor do que construímos.” – afirmou o dirigente, natural de Ímola.

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Créditos: Instagram / stefanodomenicaliofficial

Caso Andretti e GM

Domenicali, que tem a missão de atender tanto aos interesses da Liberty Media quanto das escuderias, também explicou por que a Andretti foi inicialmente barrada e depois reconsiderada com a entrada da General Motors.

“Sempre dissemos que era essencial apresentar um projeto sólido, com visão de médio e longo prazo. Quando recebemos o plano da Andretti, nossa avaliação foi negativa: faltava substância. Mas, quando a General Motors entrou, vimos um investimento significativo, com um plano de dez anos, e imediatamente expressamos nossa aprovação. Nesse caso, acreditamos que o projeto realmente poderia agregar valor.”

O receio da F1 em ampliar o grid está ligado ao fator financeiro: com mais uma equipe, a mesma receita teria que ser dividida em mais partes, diminuindo os ganhos individuais. Ainda assim, Domenicali admite que a porta não está totalmente trancada: uma proposta “realmente convincente”, como foi o caso da GM, poderia mudar o cenário.

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