Fórmula 1 deve bater o martelo sobre o retorno dos motores V10

A Fórmula 1 está prestes a tomar uma importante decisão envolvendo a introdução dos motores V10 nas corridas de grande prêmio. Os fabricantes de motores estão se movimentando para rejeitar a proposta e descartar os regulamentos de motores de 2026, segundo relatado pelo site RacingNews365.

Nas últimas semanas, cresceu a especulação em torno dos novos regulamentos de unidades de energia de 2026, com sistemas elétricos reforçados. O MGU-K foi definido para aumentar de 120 kW para 350 kW de energia, à medida que o MGU-H for removido. 

Os motores funcionarão com combustível totalmente sustentável, com a Audi sendo atraída para a F1 pela primeira vez. A questão coincide com a introdução da aerodinâmica ativa no chassi. 

O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, apoia o retorno dos motores V10 – equipados com combustível totalmente sustentável, com o design que foi usado pela última vez na F1 em 2005, antes da mudança pra o V8 em 2006. Vale ressaltar que o modelo do último ano citado foi substituído pelos atuais turbo híbridos em 2014.

Existem conversas para estender os regulamentos atuais da unidade de potência até o final de 2028 e, então em 2029, reintroduzir os V10s, descartando assim o conjunto de regras de 2026. Os fabricantes discutiram com unidades de potência contratadas (Ferrari, Mercedes, Honda, Audi, etc.), mas o plano deve ser rejeitado, conforme informação da BBC Sport.

Fabricantes de Motores discutem futuro da Fórmula 1

A Audi já esclareceu que não está interessada em desperdiçar o investimento já feito no ciclo de regras de 2026. Com a decisão, a empresa não teria fornecimento de fábrica para 2026-28 e precisaria desenvolver um V10 do zero.

A Honda e a Mercedes também são contrárias à ideia, já que apontam alguns fatores determinantes que envolvem a mudança das regras e a tecnologia híbrida. Red Bull e Ferrari, por sua vez, estão abertas à mudança para o V10, mas perderiam qualquer votação.

Uma reunião está prevista para o Grande Prêmio do Bahrein, onde uma decisão final poderá ser tomada.

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