Caso abalou a F1: George Russell lamenta publicamente saída
O piloto George Russell, da Mercedes, lamentou a renúncia de Robert Reid ao cargo de vice-presidente de esportes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), oficializada nesta quinta-feira (10). O automobilista afirma que a situação de instabilidade já não causa surpresa e cobrou mais constância por parte da entidade que rege a Fórmula 1.
Russel destaca que Reid se comunicou com os pilotos após a renúncia. Ele admite frustração com a falta de influência que os próprios pilotos têm tido no cenário atual da Fórmula 1. O sentimento deixado pelos automobilistas é o desejo de mudanças.
“Infelizmente, acho que toda vez que ouvimos alguma notícia desse lado do esporte, já não é realmente uma grande surpresa. É uma pena ver a saída de alguém tão respeitado no esporte, que está lá há tanto tempo. Como continuamos dizendo, sempre nos perguntamos: ‘o que virá depois?’. É triste de ver. Espero que tenhamos mais estabilidade mais cedo do que tarde”, disse Russell à imprensa.
O piloto ainda explicou que Reid comentou diretamente com os automobilistas para explicar a decisão. A notícia foi compartilhada recentemente, então Russell destaca que é muito cedo para tecer comentários mais precisos sobre o movimento na FIA.
“Ele [Reid] entrou em contato — mandou uma carta para os pilotos explicando sua decisão. Ainda não conversamos, até porque foi uma notícia que só soubemos nesta manhã, e foi compartilhada entre nós. Está chegando num ponto em que essas coisas acontecem com tanta frequência. No passado, tentamos nos envolver mais, mas não conseguimos muito avanço e tudo parece seguir em direção instável“, disparou o piloto.
FIA trata sobre caso comentado por George Russell
A renúncia do vice-presidente aumenta a lista de saídas na alta cúpula da FIA nos últimos meses. Além de Reid, outros nomes como Steve Nielsen (diretor-esportivo), Paolo Basarri (diretor de compliance), Niels Wittich (diretor de provas) e Tim Mayer (comissário-chefe) também deixaram seus cargos no último ano.
A FIA exalta sua política de governança e evitou rebater as acusações feitas por Reid sobre o desrespeito ao devido processo legal que ocasionou a sua saída. A entidade vive pressão crescente a poucos meses da eleição presidencial, marcada para dezembro.
