Gabriel Bortoleto abre o jogo e revela segredo neste primeiro ano de F1
Neste fim de semana, a Fórmula 1 vai para a 10ª corrida (de um total de 24 na temporada de 2025). O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Kick Sauber, ainda tenta conquistar seus primeiros pontos e terá uma chance no GP do Canadá, em Montreal.
Nesta quinta (12), no dia de mídia da F1, Bortoleto falou sobre as dificuldades como estreante na principal categoria do automobilismo mundial. Ele ressalta que o aumento da visibilidade tem influências para que ele não venha apresentando um desempenho superior.
“Acho que é a mídia. Sabe, na Fórmula 2 você não tem nada disso. Na F2, basicamente você chega na pista, na quinta-feira conversa com seus engenheiros, tem seu tempo livre, pensa só em correr e pronto. Acho que na F1 você tem muito mais compromissos a atender, com patrocinadores, com a mídia”, explica o brasileiro.
Gabriel ainda afirma que os processos funcionam de forma diferente na Fórmula 2. Isso porque, por lá, ele não tinha certeza sobre a continuidade na categoria (por questões financeiras). A promoção para a F1 também não é uma garantia.
“Eu só tinha um ano em cada categoria [na Fórmula 3 e na F2]. Não sabíamos se teríamos dinheiro para um segundo ano na F2. Ou, sabe, quando você faz um segundo ano na F2, mesmo que ganhe, não há garantia de que você vá para a F1”, diz Bortoleto.
Gabriel Bortoleto comenta pressão fora da F1
O brasileiro explica que a pressão da F2 é um motivador para melhorar o desempenho. “Então, a pressão, quando você está nesta categoria, é que você precisa ter um bom desempenho, precisa entregar resultados, precisa vencer, para talvez ter chance na F1”, ressalta.