F1 teve outra equipe brasileira, mas poucos sabem

Ao contrário do que muitos pensavam, a Fórmula 1 já teve a presença de uma equipe brasileira que não seja a Copersucar. A situação se desencadeou nos primórdios da categoria, quando a F1 estava longe das cifras milionárias que são notificadas no grid atual.

Para contextualizar a situação, é preciso citar que, em 1950 e 1951, a categoria tinha uma alta demanda de investimento em tecnologia. Por conta disso, muitas equipes desistiram do campeonato em 52 e outras diminuíram suas estruturas para continuarem ativas.

Por conta disso, a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) precisou rever o regulamento da Fórmula 1 para conter os custos. Eles resolveram com a padronização de um só regulamento para duas principais categorias (F1 e F2), trazendo maior economia financeira.

A mudança permitia que os carros fossem menores, pesando cerca de 500 kg. Além disso, os modelos poderiam ter dois tipos de motorização: até 2.0 litros com aspiração natural ou 0,7 litro (750 cm³). Nenhum time utilizou os motores menores com compressor.

F1: Brasil se fez presente nos primórdios do torneio

Neste campeonato de 1952, foi possível notificar a primeira equipe brasileira disputando o mundial. A Escuderia Bandeirantes, que corria de Maserati, tinha os pilotos brasileiros Chico Landi e Gino Bianco. A questão só foi possível graças ao novo regulamento.

Apesar de não terem atingido conquistas relevantes na categoria, os brasileiros ajudaram a dar fôlego na Fórmula 1. A situação permitiu que outras equipes menos evidentes pudessem se destacar, como é o caso da Ferrari, que era comandada por Enzo Ferrari.

Os italianos partiram de uma equipe média em ascensão e passaram a brilhar na categoria. Com isso, a escuderia italiana começou a escrever sua época de ouro no mundo do automobilismo.

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