Nada de África do Sul: surge outro país com chance de ter corrida da Fórmula 1

Agora a direção parece evidente: após consolidar sua presença no Oriente Médio e nos Estados Unidos, a próxima grande aposta da Fórmula 1 — ainda que a médio e longo prazo — deve ser o continente africano, atualmente o único que não sedia um Grande Prêmio.

Inicialmente, Ruanda demonstrou interesse em receber uma etapa da categoria. Depois, a África do Sul entrou em cena com mais força: o país, que foi palco do último GP africano em 1993, vem trabalhando há anos para recolocar Kyalami no calendário.

A tradicional pista foi reformada, e os sul-africanos hoje aparecem como favoritos. No entanto, ainda não há uma data definida — e, enquanto isso, um novo concorrente começa a despontar.

Outro país da África pode ter corrida da principal categoria da velocidade

Nos últimos dias, surgiram informações de que a Nigéria entrou na disputa para trazer a Fórmula 1 de volta à África. A proposta nigeriana conta com o apoio de nomes conhecidos do esporte, ainda que de outra modalidade: o ex-jogador de futebol Marvin Sordell, que atuou na Premier League, é co-CEO da recém-criada Opus Race Promotions, empresa que lidera a iniciativa e já recebeu o “apoio inicial” do governo local.

O projeto prevê a construção de um autódromo em Abuja, capital do país, além de uma pista de kart, hotéis, um centro tecnológico e um museu do automobilismo — compondo um complexo completo voltado ao esporte e ao turismo.

Segundo o jornal britânico The Times, representantes da promotora estiveram na Nigéria em abril para apresentar oficialmente a proposta, em reunião com Shehu Dikko, presidente da Comissão Nacional de Esportes. Um mês depois, a Opus Race Promotions foi oficialmente nomeada para representar o governo nigeriano nas negociações com a Fórmula 1 e com a FIA. O CEO da categoria, Stefano Domenicali, inclusive, foi convidado a visitar Abuja para conhecer o projeto de perto.

“Estamos explorando todas as opções para trazer a Fórmula 1 para a Nigéria o mais rápido possível, não apenas como um evento esportivo, mas como um catalisador para o turismo, infraestrutura, engajamento da juventude, economia e, no fim das contas, para o fortalecimento da imagem do país”, declarou Dikko. “Essa proposta está alinhada com a visão do presidente Bola Ahmed Tinubu de uma Nigéria com esperança renovada e prosperidade compartilhada.”

Apesar do entusiasmo, é pouco provável que a Nigéria entre no calendário antes de 2028. Para os próximos anos, a expectativa é que a Tailândia seja o próximo país a estrear na Fórmula 1, com um novo circuito urbano planejado para a capital, Bangkok.

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