Max Verstappen pega de surpresa e revela o que falta para aposentar
Não é de hoje que o tetracampeão mundial Max Verstappen dá sinais de que não pretende ter uma carreira tão longa como piloto da Fórmula 1, diferentemente dos rivais de pistas Fernando Alonso e Lewis Hamilton, ambos já na casa dos 40 anos. Com isso, surgem questionamentos de quando pode ser a parada do holandês. Falando sobre o assunto, uma nova pista surge, dita pelo próprio astro da Red Bull.
Max Verstappen afirmou que deixará a Fórmula 1 assim que perder a motivação para vencer e o prazer de trabalhar com sua equipe. O tricampeão mundial indicou que, mais do que títulos ou dinheiro, o que o mantém no esporte é o desejo genuíno de competir no mais alto nível.
O futuro do holandês na Red Bull e na F1 tem sido alvo de especulações, especialmente com seu contrato atual válido até o fim de 2028. Rumores sobre uma possível ida para a Mercedes em 2026 perderam força nos últimos meses, principalmente após Toto Wolff demonstrar foco total em George Russell e no jovem Kimi Antonelli.
Ao mesmo tempo, Verstappen tem expressado frustrações com diversos aspectos da categoria, alimentando rumores de uma possível aposentadoria ao final de seu contrato. Apesar disso, o holandês — que terá 31 anos ao término de seu vínculo com a Red Bull — não descarta seguir competindo até os 35 ou até mais, desde que continue se sentindo realizado.
“Às vezes, as pessoas continuam [na F1] apenas pelo dinheiro, mas isso nunca vem em primeiro lugar para mim”, declarou ao The Athletic. “O mais importante é manter a fome de vencer. Há quem esteja aqui apenas para tirar o melhor de um carro que não vence. Mas, para mim, enquanto eu continuar me divertindo e estiver cercado por pessoas com quem gosto de trabalhar, vou continuar correndo.”
“Não sei quando isso vai acabar. Vai ser aos 32? 35? 36? É impossível prever.”
Novo momento vivido fora das pistas
Fora das pistas, Verstappen passou por uma grande mudança com o nascimento de sua filha Lilly, em maio de 2025, fruto de seu relacionamento com Kelly Piquet. Agora pai, o piloto começa a sentir o peso da distância e da rotina exigente da F1.
“Sinto que já estou perdendo muita coisa, simplesmente por não estar com minha família”, disse. “Passo os feriados com eles, mas sinto falta dos momentos simples, como quando eles apareciam para passar o fim de semana ou só ficávamos juntos no sofá, em um dia tranquilo. Hoje moramos longe, e esses momentos já não fazem parte da minha vida. Espero que um dia eu possa voltar a vivê-los.”
A fala revela um lado mais reflexivo de Verstappen, sugerindo que, no futuro, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional poderá pesar em sua decisão de seguir — ou não — na Fórmula 1.