Enquanto Mansell fechou por US$ 8 milhões, Senna tinha salário de faraó na McLaren
Campeão mundial em 1992, Nigel Mansell surpreendeu o mundo com sua aposentadoria três anos após o título. Na ocasião, o piloto corria pelo primeiro ano de seu contrato McLaren, mas acabou abandonando a F1 de forma antecipada.
A McLaren passava por problemas sistemáticos no carro de Mansell e seu companheiro, Mika Hakkinen. A crise interna era tão grande que os carros possuíam até erros de dimensão do cockpit, que sequer cabiam os pilotos. Como resultado, o piloto abandonou a equipe antes do fim da temporada.
Apesar da passagem desastrosa pela McLaren, a chegada de Mansell foi cercada de altas expectativas. O britânico era a aposta da equipe e de sua patrocinadora, a Marlboro, como um nome de peso para assumir protagonismo.
Por conta disso, a empresa investiu pesado em Mansell para convencê-lo a assinar. O acordo salarial do piloto chegou a incríveis 8 milhões de dólares (R$ 43,5 milhões na cotação atual). No entanto, apesar das cifras surpreendentes, o valor não chegava perto do que Ayrton Senna recebia no último ano na F1.
Senna tinha contrato milionário por corrida
Considerado o maior e melhor piloto brasileiro da história, Ayrton Senna se tornou um verdadeiro fenômeno no esporte, assinando contratos por valores recorde. Já em sua passagem pela Lotus, o paulistano recebia cerca de US$ 1,5 milhão por ano, valor que sobe para US$ 4,3 milhões (R$ 23,4 mi) corrigido pela inflação.
Já em 1993, seu último ano pela McLaren, as cifras se elevaram para incríveis US$ 20 milhões anuais, US$ 44 milhões (R$ 239,5 mi) corrigido por inflação. Em média, o salário de Senna chegava a US$ 1 milhão por corrida. Em 1994, ano de seu falecimento, o brasileiro assinou pela Williams por US$ 1,5 mihão por GP.