Parceria entre Cadillac e Haas é nomeada para 2026 na Fórmula 1

A temporada 2026 da Fórmula 1 é uma das mais aguardadas na história da categoria. O principal motivo é o novo regulamento que promete agitar o grid, com novos carros e a possibilidade de um novo equilíbrio de forças. Além disso, teremos uma 11ª equipe presente: a Cadillac. Sobre a novata, surge a nomeação de uma parceria com outra americana: a Haas.

Ralf Schumacher descartou a ideia de que Gene Haas precise vender sua equipe para que ela alcance um novo patamar na Fórmula 1. Para o ex-piloto, uma alternativa mais viável seria estabelecer uma parceria com a futura equipe americana Cadillac F1, adotando um modelo semelhante ao da Red Bull Racing com a Racing Bulls, onde a Haas atuaria como “equipe júnior” dos novos competidores.

A partir de 2026, a F1 contará com 11 equipes, incluindo a estreia da Cadillac F1. Inicialmente, o time utilizará motores Ferrari — assim como a Haas no próximo ano —, mas, futuramente, se tornará a equipe de fábrica da General Motors, que desenvolverá sua própria unidade de potência.

No grid desde 2016, a Haas já recebeu diversas propostas de compra, todas recusadas por Gene Haas. O chefe de equipe, Ayao Komatsu, destacou que o proprietário segue comprometido com o projeto, tendo permanecido firme mesmo durante o período crítico da pandemia. “Ele gosta muito de ser dono de uma equipe de F1. É uma posição privilegiada e ele quer continuar”, afirmou.

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Créditos: Instagram / haasf1team

Schumacher, no entanto, acredita que o time precisa de uma mudança estratégica e nomeou a parceria. “Eu procuraria um parceiro, como uma equipe júnior, nos moldes da Racing Bulls para a Red Bull. Talvez a Cadillac seja uma opção quando entrar na Fórmula 1 no ano que vem. Muitas equipes têm receio de apostar em jovens pilotos — e esse modelo poderia ser a solução”, disse ao BILD.

Nova equipe ainda não tem pilotos confirmados para próxima temporada

A Cadillac, que ainda não anunciou sua dupla para 2026, já foi ligada a nomes como Sergio Perez, Valtteri Bottas, Mick Schumacher e Jak Crawford. Contudo, para Ralf, a questão dos pilotos não é a principal preocupação: “Eles têm apenas 400 funcionários e precisam montar uma estrutura completa. É um desafio enorme. Vamos ver se conseguirão renascer como uma fênix ou se manterão os pés no chão.”

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