FIA não quer saber e pretende “caçar” rival da Fórmula 1 fora das pistas
A FIA está agindo nos bastidores para liderar o combate ao abuso online contra funcionários que fazem parte do ecossistema esportivo, incluindo a Fórmula 1. A iniciativa, lançada em 2023, está começando a gerar resultados após dois anos de campanhas de conscientização.
Erin Bourke, da FIA, conta que a iniciativa percebeu muitos problemas desde o início do projeto. Isso porque, diante da exposição de funcionários da Fórmula 1 como figuras públicas, muitos estão expostos a comentários e mentiras através da internet.
Um exemplo claro é o caso de Yuki Tsunoda, que teve que lidar com comentários xenófobos em suas redes sociais após sua suposta ofensa contra Franco Colapinto. Outra situação envolve Alex Dunne, da Fórmula 2, que recebeu insultos após uma colisão com Victor Martins.
Diante das problemáticas nas redes sociais, Erin Bourke considera que a campanha Unidos Contra o Abuso Online (UAOA) vem ganhando força nos últimos dois anos. A intenção é de que pilotos e demais funcionários possam se sentir protegidos na categoria.
FIA tenta expandir projeto fora da Fórmula 1
A UAOA vai sediar uma conferência global neste ano, em Estocolmo, na Súecia, no dia 9 de setembro, para destacar a importância de proteger atletas e funcionários contra danos digitais. A conferência tem a intenção de trazer uma maior expansão do projeto.
Confira os números do Relatório do Barômetro em 2025:
- 50% de todos os abusos direcionados a atletas e competidores são misóginos ou racistas, um aumento significativo em relação a 2024.
- 75% das federações relatam ameaças contínuas contra competidores e suas famílias.
- 50% das federações dizem que voluntários e autoridades agora enfrentam abusos rotineiros online.
- 90% das federações concordam que o abuso pode forçar os atletas a abandonar o esporte.