Esnobado na F1, filho de Schumacher pode ter outra chance de sucesso no automobilismo
Enquanto a mídia americana questiona por que a Cadillac não optou por um piloto local em sua entrada na Fórmula 1 em 2026, no automobilismo alemão a dúvida é outra: o que será do futuro de Mick Schumacher?
O piloto de 26 anos tinha esperança de conquistar um dos cockpits da equipe americana e, assim, retornar à F1. Ele chegou a confirmar conversas com a Cadillac, mas a escolha acabou recaindo sobre outros nomes. Isso não encerra suas chances, mas adia qualquer possibilidade de um retorno imediato como titular na categoria.

WEC como alternativa para o piloto
Atualmente em sua segunda temporada no Mundial de Endurance (WEC) pela Alpine, Schumacher vem se destacando como um dos mais velozes do grid. A imprensa internacional especula que ele poderia se juntar à Cadillac dentro do campeonato de endurance e até assumir um papel de piloto reserva de F1. Oficialmente, nada foi confirmado.
Para Norbert Haug, ex-diretor de automobilismo da Mercedes e um dos maiores apoiadores da carreira de Mick, o WEC pode ser um caminho de grande visibilidade:
“Há apenas 20 vagas na Fórmula 1, e isso não significa que os escolhidos sejam necessariamente os melhores pilotos do mundo”, disse ao Motorsport-Magazin.com. “Mesmo em protótipos esportivos, é possível se tornar uma estrela global. Timo Bernhard provou isso na Porsche, enfrentando nomes como Mark Webber, Nico Hülkenberg e Fernando Alonso.”
Com a Alpine, Schumacher já subiu ao pódio em etapas do WEC em Ímola e Spa-Francorchamps, ao lado de Jules Gounon e Fred Makowiecki. A competição, no entanto, é duríssima: o campeonato conta com oito grandes fabricantes, incluindo Ferrari, Porsche, BMW e Toyota.
Haug acredita que Mick deve usar essa experiência como trampolim: “Ele é um cara talentoso e precisa vencer seus rivais nos protótipos esportivos a qualquer custo. O resto virá depois.”
A próxima chance será em 7 de setembro, no Texas, justamente a corrida “em casa” da Cadillac no calendário do WEC. A equipe americana venceu a última etapa em São Paulo com o time da Jota, comandado por Dieter Gass, encerrando a sequência de triunfos da Ferrari.
Já Schumacher e seus companheiros aparecem atualmente em 13º no campeonato de pilotos, liderado pelo trio ferrarista Antonio Giovinazzi, Alessandro Pier Guidi e James Calado.