Max Verstappen pode se envolver em “batalha interna” na Fórmula 1 ainda em 2025
O primeiro pódio da carreira de Isack Hadjar na Fórmula 1, conquistado no GP da Holanda no último domingo (31/8), levantou especulações sobre uma possível ordem de equipe. O francês da Racing Bulls terminou em terceiro lugar, logo atrás de Max Verstappen, da Red Bull.
Isso acabou gerando questionamentos sobre se teria recebido instruções para não atacar o tetracampeão. Tanto a Red Bull quanto a Racing Bulls, porém, negaram veementemente qualquer interferência. Sendo assim, uma batalha envolvendo o holandês pode acontecer ainda nesta temporada.
Peter Bayer, CEO da Racing Bulls, foi questionado se Hadjar recebeu mensagens para manter a posição. O dirigente garantiu que a equipe não trabalha dessa forma e explicou que a diferença se deu apenas pelo ritmo de corrida.
“Não. Absolutamente não. Pelo contrário. Como uma equipe menor, estamos aqui para incomodar os grandes. Se ele tivesse ritmo, teria atacado, sem dúvidas. Mas Max estava gerenciando os pneus. Assim que percebeu Isack chegando, acelerou e abriu vantagem. No fim, os dois ficaram em ritmos parecidos, mas, se surgir a oportunidade, vamos para cima. Prometo”, afirmou.
Chefe confirma: nada de interferências
Do lado da Red Bull, o chefe Laurent Mekies reforçou que o regulamento impede qualquer tipo de interferência direta na equipe irmã. Para exemplificar, citou o GP da Hungria, quando Liam Lawson, da Racing Bulls, terminou à frente de Verstappen e também de Yuki Tsunoda.
“Se ele não tivesse permissão, seria ilegal. Então, sim, ele tem autorização. E lembro que, na última corrida, terminamos atrás da Racing Bulls em Budapeste”, ressaltou.
