F1 bate o martelo e “casa” de Ayrton Senna segue no calendário

Mônaco garantiu sua presença de longo prazo na Fórmula 1 ao anunciar uma nova extensão de quatro anos, assegurando que o Principado continuará no calendário da categoria por pelo menos mais 10 temporadas, até 2035.

Palco da segunda corrida oficial da história da F1, em 1950, e presente em todas as temporadas desde 1955 — com exceção de 2020, devido à pandemia de Covid-19 —, o GP de Mônaco é considerado um dos eventos esportivos mais icônicos do mundo.

Porém é um GP já polêmico entre muitos fãs, que acusam a corrida de ser “monótona” demais pelas poucas ultrapassagens, sendo chamada por muitos de procissão. Apesar das críticas frequentes por seu caráter processional, a corrida de rua em Monte Carlo segue como um teste de coragem único para os pilotos, com disputas a centímetros das barreiras e em meio a uma atmosfera incomparável.

O Automóvel Clube de Mônaco, em parceria com o governo do Principado, firmou o novo contrato apenas dois anos após uma extensão de seis anos ter sido assinada.

“As ruas de Mônaco ecoam com o som da Fórmula 1 desde os primeiros dias do esporte, então estou feliz em anunciar a extensão deste evento fantástico até 2035” — declarou Stefano Domenicali, CEO da F1.

O Príncipe Albert II também celebrou a renovação

“O prolongamento do Grande Prêmio de Mônaco até 2035 reforça uma tradição esportiva e histórica à qual o Principado está profundamente ligado. Este compromisso renovado é prova do nosso sucesso coletivo, da excelência da colaboração com a Fórmula 1 e do lugar singular que Mônaco ocupa no cenário internacional do automobilismo.

No histórico da prova, Ayrton Senna segue como recordista de vitórias, com seis, seguido por Michael Schumacher e Graham Hill, ambos com cinco. O mais recente vencedor foi Lando Norris, da McLaren, que cruzou a linha de chegada à frente do ídolo local Charles Leclerc e de Oscar Piastri.

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