Após começo instável, Kimi Antonelli “perde lugar” na Fórmula 1

Um dos estreantes na Fórmula 1 em 2025 que gerou expectativa entre torcedores e especialistas é o italiano Kimi Antonelli, responsável por substituir nada mais, nada menos que Lewis Hamilton na Mercedes. Para muitos, o piloto era considerado o “Novo Max Verstappen”, pelo cuidado da própria equipe e pela idade. Mas, esse “título” parece ter sido perdido pelo novato.

Ralf Schumacher reconhece que Kimi Antonelli é um “forte piloto de corrida”, mas descarta a ideia de que ele seja “o próximo Max Verstappen”. O ex-piloto, vencedor de seis GPs, fez essa avaliação durante as férias de verão da temporada de estreia do jovem italiano pela Mercedes.

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Créditos: Instagram / kimi.antonelli

Após uma trajetória brilhante nas categorias de base, com vários títulos conquistados, Antonelli foi promovido para correr ao lado de George Russell em 2025, após a saída de Lewis Hamilton para a Ferrari. Ele começou o ano com boas atuações e pontos regulares, mas enfrentou dificuldades quando a equipe alterou o conceito da suspensão traseira. A Mercedes voltou atrás na decisão antes do GP da Hungria, onde o novato voltou a pontuar — apenas a segunda vez em oito corridas.

Antes de sua estreia, Nico Rosberg chegou a compará-lo a Verstappen, dizendo que Antonelli era “fenomenal” e “no nível” do atual tetracampeão. Mas, para Schumacher, a realidade até aqui é diferente:

“Kimi é talentoso, mas precisa de tempo. Ele subiu muito rápido nas categorias juniores e ainda tem pouca experiência. Quando tudo se encaixa, ele é rápido, mas o carro era muito complexo para ele. Não o descreveria como o próximo Max Verstappen.”

Dificuldades enfrentadas pelo novato em 2025

A temporada de Antonelli tem sido irregular, o que é natural para um piloto de 18 anos em seu primeiro ano na F1. A diferença de bagagem em relação a Russell, vencedor de quatro corridas e com mais de seis anos de experiência, é um fator determinante.

Ainda assim, Antonelli já mostrou flashes do seu talento. No GP do Canadá, por exemplo, subiu ao pódio junto de Russell, que venceu a prova. O caso lembra o desenvolvimento de Oscar Piastri, que precisou de duas temporadas para atingir seu auge na McLaren antes de brigar de igual para igual com Lando Norris.

A mensagem de Schumacher e de outros especialistas é clara: Antonelli precisa de tempo. E, com paciência, ele tem tudo para se tornar um nome forte na Fórmula 1. Mas, tudo dentro de sua hora na maior categoria do automobilismo mundial.

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