Ayrton Senna teve atitude no fim da vida que mudou os números de sua fortuna
A série de Ayrton Senna gerou bastante polêmica antes mesmo da estreia nas telas da Netflix. Isso porque a obra praticamente ignorou Adriane Galisteu, que teve importante papel na vida do brasileiro. A produção deu prioridade para o cônjuge com Xuxa Meneghel.
A apresentadora foi namorada de Ayrton Senna em 1994, ano que ele sofreu o acidente fatal no GP de San Marino, em Ímola, pela terceira etapa da Fórmula 1. Naquele ano, o brasileiro fez a estreia pela Williams após três títulos pela McLaren.
Naquela época, Senna não conseguiu completar as duas corridas posteriores ao tricampeonato – embora tenha largado na pole position. Em seguida, o contrato entre o brasileiro e a escuderia inglesa, em 1993, acabou por dar novos rumos nos últimos anos de vida do piloto.
A revelação foi feita por Betise, assessora de Senna em 1994, ao podcast Motorsport Brasil. “Acho impressionante que ninguém notou. Por exemplo, todos os direitos de imagem do Ayrton são do Ayrton. A McLaren não tem nenhum direito a nada com o uniforme da McLaren”, disse.
Ayrton Senna ganhava valor milionário
A ex-assessora afirma que Senna ficava bravo sobre os direitos de imagem. De acordo com ela, o fato era exclusivo de Ayrton e não era seguido por outros pilotos da categoria. Por conta da decisão, o brasileiro ganha dinheiro por royalties com frequência.
“Nenhum piloto tem isso. Era essa a briga de corrida por corrida. E não é pertinente só a McLaren. Todo carrinho do Ayrton Senna em qualquer jogo eletrônico, botou o capacetinho dele, ele ganha (royalties)”, destaca Betise.
Desta forma, durante o acordo com a Williams, Ayrton Senna definiu que teria direito aos valores. “Era uma questão de ‘eles estão ganhando dinheiro com a minha imagem'”, resumiu. “Quando o Senna foi para a Williams, ele abriu mão de tudo (…). É enorme, uma unanimidade a mudança dele”, explica Betise.
