Carlos Sainz crava o que a Williams precisa na Fórmula 1

Após deixar a Ferrari para dar lugar a Lewis Hamilton, Carlos Sainz vem sofrendo com instabilidades em seu primeiro ano pela Williams. O espanhol ocupa apenas a 16ª colocação no campeonato geral, apenas dois ponto à frente do brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, e 38 atrás de seu companheiro de equipe, Alex Albon.

De acordo com Sainz, o modelo atual do FW47 tem limitações claras em curvas de raio longo, além de ter dificuldades para manter a pressão aerodinâmica. Com isso, o piloto e Alex Albon trabalham com a equipe visando 2026.

“Tivemos uma conversa longa depois da classificação na Hungria, porque estou vindo de uma equipe que fez a pole (com Leclerc) para outra que largou em 13º comigo. Pude dar um retorno muito claro sobre por que esse carro fica para trás em uma pista como essa.”, disse.

Com atuações instáveis, Sainz não poupou palavras para descrever o momento da Williams. Segundo o ex-Ferrari, sua nova equipe precisa de uma transformação profunda para ser competitiva na Fórmula 1, algo reconhecido internamente.

“É preciso uma mudança muito grande na filosofia de design para o futuro. (…) Tem sido um começo muito forte na maneira como queremos desenvolver a equipe, o carro, a interação com Albon e Vowles. Mas não podemos explorar o feedback dos dois pilotos para desenvolver este carro, porque não está mais no túnel de vento”, explicou.

Sainz possui contrato curto com Williams

Além das dificuldades para essa temporada, Carlos Sainz pode já ter uma data final para encerrar sua passagem pela Williams. Isso porque o contrato assinado após a saída da Ferrari cobre apenas a próxima temporada. Com isso, caso o rumo da Williams não mude, o espanhol pode explorar suas opções ao fim de 2026.

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