Demitido da Red Bull culpa ícone da Fórmula 1 por sua saída
O ex-piloto da Red Bull, Vitantonio Liuzzi, responsabilizou Gerhard Berger pelo fim de sua carreira na Fórmula 1. O italiano disputou quatro corridas pela Red Bull na temporada de 2005 antes de garantir uma vaga em tempo integral na Toro Rosso no ano seguinte.
A temporada de 2006 marcou a estreia da equipe na F1, e Liuzzi foi o responsável por conquistar os únicos pontos da Toro Rosso naquele ano, no Grande Prêmio dos Estados Unidos. No entanto, ao final de 2007, o italiano foi dispensado para dar lugar a Sébastien Bourdais. Ele só retornaria ao grid em 2009, pela Force India.
Segundo Liuzzi, Bourdais recebeu apoio de Berger, que na época era coproprietário da Toro Rosso antes de vender sua participação para a Red Bull em fevereiro de 2009. O italiano acreditava que sua trajetória na equipe estava bem encaminhada, mas afirma que Berger, vencedor de 10 GPs na F1, foi o responsável por sua saída.
“Foi uma situação confusa, porque quando estava na Red Bull, achava que passaria toda a minha carreira com eles. Eu me conectava perfeitamente com a marca, era como uma grande família“, disse Liuzzi ao podcast Inside Line.
“No entanto, quando Berger assumiu parte da Toro Rosso, começaram os atritos, pois ele tinha seus próprios interesses em relação a outros pilotos. Ele apoiava Bourdais, junto com Nicolas Todt, e por isso começou a pressionar.“
Chegada de Sebastian Vettel no time
Liuzzi também destacou o impacto da chegada de Sebastian Vettel à equipe. “No meu último ano na Toro Rosso, o Sr. Mateschitz decidiu colocar Vettel no lugar de Scott Speed. Fiz uma temporada excelente, fui muito competitivo na segunda metade do ano, inclusive quando Vettel era meu companheiro de equipe. Mas Berger tinha outras ideias.”
O italiano acreditava que tinha feito o suficiente para permanecer na equipe. “Eu estava certo de que minha posição para 2008 seria mantida. Meu ritmo, consistência, gestão da equipe e trabalho conjunto foram muito bons. Mas Gerhard tinha um plano diferente para o futuro e, no fim, acabamos nos separando – e não da forma mais amigável – por causa dele.“