Direto do exterior, chega quentinha sobre Bortoleto no lugar de Hamilton na Ferrari

O brasileiro voltou a ter um motivo especial para acompanhar a Fórmula 1 em 2025: Gabriel Bortoleto recolocou o país no grid da principal categoria do automobilismo mundial, pilotando a Sauber. Com os últimos resultados e a boa performance do jovem piloto, já surgem especulações sobre o futuro, até mesmo ligado a Ferrari.

É o que pensa Bernie Ecclestone, que sugeriu a Ferrari pensar em considerar Gabriel Bortoleto, piloto da Sauber, como futuro substituto de Lewis Hamilton quando o britânico deixar a equipe. O ex-chefe da F1 afirmou que a Scuderia precisa “acordar” para o talento do brasileiro, que estreou na categoria em 2025 após conquistar, em sequência, os títulos da Fórmula 3 e da Fórmula 2.

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Créditos: Instagram / gabrielbortoleto_

Hamilton, que chegou à Ferrari nesta temporada após longa passagem pela Mercedes, ainda não conquistou pódios em 14 corridas e levantou dúvidas sobre seu futuro durante o GP da Hungria. Na ocasião, após se classificar em 12º, chegou a se chamar de “inútil” e sugeriu que a equipe pensasse em substituí-lo, enquanto Charles Leclerc, seu companheiro, conquistava a primeira pole da Ferrari no ano.

Aposentadoria do britânico não é descartada

O heptacampeão mundial, de 40 anos, tem contrato até 2026, mas rumores apontam para uma cláusula que lhe permitiria estender o vínculo até 2027. Ainda assim, não está descartada uma aposentadoria ao fim de 2026 caso ele não consiga mais competir no topo.

Enquanto isso, Bortoleto vem se destacando na Sauber, futura equipe Audi, ao lado do veterano Nico Hulkenberg, somando pontos em três das últimas quatro corridas. O brasileiro, agenciado por Fernando Alonso, já recebeu elogios do bicampeão, que o definiu como “o melhor estreante desta geração”.

Ecclestone, que admitiu ter ajudado o paulista a conseguir sua vaga na F1, foi enfático: “O desempenho de Bortoleto em uma equipe de meio de pelotão como a Sauber deveria chamar a atenção da Ferrari. O próximo movimento dos italianos precisa ser com o brasileiro.”

A pressão sobre Hamilton também levou o chefe da Ferrari, Fred Vasseur, a sair em defesa do piloto. Segundo ele, o britânico “às vezes exagera os problemas do carro”, o que acaba intensificando a crise dentro da equipe.

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