Enquanto Senna ganhava “mixaria”, Piquet tinha salário de magnata na Lotus
Donos de uma das maiores rivalidades da história da Fórmula 1, os brasileiros Ayrton Senna e Nelson Piquet marcaram época no automobilismo. Tal rivalidade não se deu somente nas pistas, mas também fora delas, inclusive em questões financeiras.
Acontece que, em 1987, Senna disputou seu último campeonato pela Lotus, ano em que alcançou o terceiro lugar na classificação geral. No entanto, diante de seu potencial para ser campeão mundial, o brasileiro decidiu deixar a equipe para assinar com a McLaren.
Com isso, a vaga na Lotus deixada livre por Senna acabou sendo preenchida por seu conterrâneo, Piquet, que já estava consagrado por tricampeão. Para garantir o piloto, a equipe deu a ele um salário quase quatro vezes maior que o de seu rival.
Enquanto Senna recebia cerca de 1 milhão de dólares anualmente na Lotus, Piquet alcançou incríveis 5 milhões de dólares por ano, valor recorde na época. No entanto, a “vitória” sobre o rival no quesito financeiro durou pouco.
Isso porque o sucesso estrondoso de Senna nas temporadas pela McLaren entre 1988 e 1993 renderam ao paulistano cifras ainda maiores. O piloto chegou a receber 1 milhão de dólares por corrida, além de bônus por cada ponto conquistado.
Ao todo, Ayrton teria recebido US$ 20 milhões em 1993, último ano na McLaren. No ano seguinte, assinou com a Williams por um valor superior, chegando a US$ 1,5 milhão por corrida.
Brasil volta ao sucesso na F1
Sem um representante no grid desde Felipe Massa, o Brasil está, aos poucos recuperando seu espaço na Fórmula 1. Além da boa temporada de estreia que Gabriel Bortoleto vem fazendo na categoria principal, o país pode voltar a ter dois pilotos titulares na F1 pela primeira vez desde 2016.
Isso porque Felipe Drugovich está cotado para assumir uma das vagas que será aberta no próximo ano com o ingresso da Cadillac como nova equipe. O paranaense atualmente é o piloto reserva da Aston Martin.
Além disso, Drugovich e Bortoleto se unem a Rafael Câmara na conquista de outro grande resultado para o país. Com o título mundial de Câmara na F3 no último domingo (3), o Brasil chegou a quatro triunfos nas categorias de base do esporte em quatro anos consecutivos. Os outros três troféus pertencem justamente a Bortoleto (F2 e F3) e Drugovich (F2).