Equipe de Gabriel Bortoleto traça estratégia similar da Aston Martin na Fórmula 1

Futura equipe de Gabriel Bortoleto, a Audi está se preparando para estrear na Fórmula 1 como construtora, assumindo o lugar da Sauber. Ela dará início à um projeto ambicioso que tem o intuito de coincidir com a introdução dos novos regulamentos técnicos, que preveem unidades de potência renovadas para dar mais espaço ao componente elétrico – um dos pilares da marca alemã.

O caminho da Audi para a entrada na Fórmula 1, contudo, passa por várias reformulações desde o início do projeto em 2022. A equipe apresenta várias situações que se assemelham com a estrutura incrementada pela Aston Martin para construir seu futuro.

No ano passado, Lawrence Stroll confiou a liderança do projeto da Aston Martin à Andy Cowell, dando-lhe liberdade sobre a estrutura organizacional para que a equipe tenha o melhor desempenho possível. O engenheiro britânico, com experiência na Mercedes, reorganizou a equipe para dividir as funções e responsabilidades.

O foco da Aston Martin está no novo ciclo técnico e a nomeação de Cowell visa justamente uma distribuição clara das funções para 2026. É isso que acontecerá com Binotto na Audi, sendo uma figura central que vai redigir todas os passos da equipe.

Time de Bortoleto se inspira na Aston Martin

Pela Aston Martin, Cowell atuará como supervisor do projeto de 2026, embora o desenvolvimento do motor Honda continue sendo feito no Japão. A escolha foi feita porque o dirigente descobriu que a sobreposição de funções estava causando uma confusão na equipe.

A Audi seguirá um caminho semelhante e terá três áreas principais: Jonathan Wheatley dirigirá as operações de pista na função de chefe de equipe, James Key liderará o desenvolvimento do chassi e Stefan Dreyer o da unidade de potência. Binotto fará a ponte entre todos os departamentos, com a responsabilidade de fazer o sistema funcionar da melhor forma possível.

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