Estava no contrato: Ayrton Senna era proibido de fazer DUAS coisas como piloto

O piloto Ayrton Senna deixou a Lotus ao final de 1987, aos 27 anos, vindo de um quarto e terceiro lugar. Na época, ele já era pontuado como forte candidato ao título mundial, que foi confirmado em seu primeiro ano de McLaren, em 88. Por conta da saída, Nelson Piquet assumiu o lugar do compatriota.

Na chegada, algumas semelhanças e diferenças foram percebidas em relação ao período de Senna na Lotus. A principal similitude estava na garantida de que eles seriam os principais pilotos da equipe. O piloto número dois da Lotus era o japonês Satoru Nakajima.

A ajuda de custo também era igual: US$ 40 mil para viagens (R$ 90 mil), US$ 4 mil (R$ 9 mil) por ponto conquistado e US$ 250 mil (R$ 565 mil) em caso de título mundial. Os outros valores e as obrigações, entretanto, eram bem diferentes.

O seguro de vida de Piquet valia 750 mil libras, valor sete vezes maior do que o do rival. Enquanto não podia fazer propaganda no capacete e no macacão, Senna tinha permissão para estampar patrocínios pessoais. Ayrton, contudo, era proibido de andar de moto ou esqui, enquanto Piquet era liberado.

No entanto, o contrato de Piquet constava uma cláusula de redução dos vencimentos em caso de acidente praticando alguma atividade arriscada fora das pistas. Desta forma, ele precisava tomar alguns cuidados para que não tivesse problemas.

Ayrton Senna e Piquet tinham semelhança curiosa

Assim como Ayrton Senna, Nelson Piquet possuía uma empresa em um paraíso fiscal para ter isenção de impostos. A do primeiro brasileiro era a Ace Management Corporation, localizada em Curaçao. Entretanto, os valores envolvidos no movimento não foram detalhados.

Airton Senna chegou à McLaren com a missão de se tornar campeão mundial e assim o fez em três temporadas. O piloto, entretanto, faleceu no fatídico acidente em Ímola.

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