F1: Cadillac contou com “ajuda” da Red Bull para encontrar piloto
A Cadillac acertou a contratação do piloto Sergio Pérez para a temporada de 2026. Antes de fechar o acordo, a equipe norte-americana procurou a Red Bull para saber informações mais detalhadas sobre o que aconteceu com o automobilista mexicano nos últimos anos.
O objetivo da Cadillac era entender se Pérez despontava como uma escolha viável e a resposta foi que sim. Desta forma, Sergio Pérez chega à equipe norte-americana para formar dupla com o experiente Valtteri Bottas, que atua como reserva na Mercedes.
Dan Towriss, CEO da divisão de Fórmula 1 da Cadillac, reconhece que foi atrás da Red Bull para compreender os motivos da queda de Sergio Pérez. A situação preocupava a equipe nos bastidores, porém foi rapidamente esclarecida.
“Passamos muito tempo avaliando experiências recentes e qual era o estado da Sauber e como foi o desempenho de Valtteri com o carro que tinha. Além disso, a performance de classificação versus a de corrida. Mas, provavelmente, o cenário mais complicado era o da Red Bull. Essa foi uma saga interessante de acompanhar”, revela Towriss.
Cadillac aposta em Checo após queda na Red Bull
O CEO da Cadillac explica que a Red Bull é uma equipe construída ao redor de um piloto e o outro raramente consegue se dar bem. Ele afirma que os norte-americanos tiveram um processo minucioso para entender os detalhes em torno de Pérez.
“Uma equipe construída ao redor de um piloto e onde o outro piloto nunca consegue se dar bem. Falamos muito com o pessoal da Red Bull para obter informações. O processo foi detalhado e cuidadoso. No fim das contas, estamos muito tranquilos com Checo, o desejo que ainda tem de fazer parte da F1, marcar o nome, mostrar o desempenho que tem e colocar os tempos de Red Bull no passado”, comemora o dirigente.
O dirigente ainda comemora a força que ambos apresentam na questão financeira: “Tanto Checo quanto Valtteri contam com apoios fieis muito fores do ponto de vista comercial e de patrocínios, porque estão nas pistas há muitos anos. Mas esse não foi um fator levado em conta. Foi a experiência”, encerrou Towriss.
