FIA pegou todo mundo de surpresa e baniu carro reserva na F1

A Fórmula 1 é conhecida por ser um esporte milionário que gera custo elevado aos participantes. Diante da inserção do teto de gastos no esporte, as equipes tiveram que se livrar de alguns hábitos, como a presença dos carros reservas.

No passado, caso os pilotos sofressem um acidente irreparável, os carros reservas eram a norma aceita na Fórmula 1. As equipes não só teriam o gasto de construir os dois carros que levariam aos circuitos, mas muitas vezes um terceiro modelo era mantido em reserva.

As equipes costumavam ter permissão para levar quantos chassis quisessem ao fim de semana, embora cada carro tivesse que passar pela verificação da FIA para competir. A maioria das equipes optou por trazer um terceiro carro e, algumas vezes, um quarto.

Em 2008, contudo, a pratica foi proibida e as equipes começaram a sobreviver com os dois chassis que levam para um fim de semana de corrida. Carros reservas também poderiam ser usados, desde que ocorresse uma colisão nas voltas iniciais.

FIA: carro reserva já complicou pilotos na F1

Em alguns momentos na história, alguns pilotos foram pegos pela falta de carros reservas. Em 2021, Charles Leclerc não conseguiu largar na pole position durante o GP de Mônaco – após a Ferrari não consertar os danos causados pelo acidente do dia anterior.

Daniel Ricciardo e Alex Albon também se complicaram no GP do Japão de 2024, quando a dupla colidiu na primeira volta. Sem um chassi reserva, eles não puderam retomar a corrida após a bandeira vermelha que se seguiu ao incidente.

Na atual temporada, contudo, nenhum incidente foi registrado com a necessidade de trazer um carro reserva. As equipes lidam bem com a resistência de seus monopostos e demonstram que, cada vez mais, estão adaptadas com as novas regras da Fórmula 1.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.