Fora da F1, Daniel Ricciardo tem superlicença de piloto zerada

O ex-piloto da Red Bull e McLaren, Daniel Ricciardo, teve os últimos pontos de penalidade da FIA expirados, quase um ano após sua saída abrupta da Fórmula 1. O australiano disputou sua última corrida no GP de Singapura de 2024, antes de ser substituído por Liam Lawson na Racing Bulls nas seis etapas finais da temporada. Desde então, o piloto de 36 anos manteve-se afastado das pistas, com um retorno à F1 considerado improvável.

A despedida de Ricciardo aconteceu semanas depois de um fim de semana conturbado em Monza, local de sua última vitória na F1 em 2021, quando ainda defendia a McLaren. Na ocasião, ele recebeu duas punições: cinco segundos por forçar Nico Hülkenberg (Haas) no início da corrida.

Além disso, teve mais dez segundos porque sua equipe tocou no carro antes do tempo permitido durante o cumprimento da penalidade original. O australiano terminou em 13º e ainda levou um ponto de penalidade pelo incidente com Hülkenberg.

Pelo regulamento da FIA, esses pontos permanecem ativos por 12 meses. Assim, com o dia 1º de setembro de 2025 marcando um ano desde Monza, o último registro disciplinar de Ricciardo foi oficialmente apagado.

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Créditos: Instagram / danielricciardo

Antiga casa de Ricciardo faz a festa na Fórmula 1

Enquanto isso, sua antiga equipe teve motivos para comemorar: no GP da Holanda do último fim de semana, Isack Hadjar conquistou o terceiro lugar, garantindo o primeiro pódio da Racing Bulls desde Baku 2021, ainda sob o nome AlphaTauri.

Fora das pistas, Ricciardo também chamou atenção recentemente ao sofrer um acidente de moto em Queensland, na Austrália. O veterano teve apenas um ferimento leve na clavícula e foi levado ao Hospital Mossman. Poucos dias antes, havia feito sua primeira aparição pública pós-F1, durante a conferência Ray White’s Connect, na Gold Coast.

De barba cheia e bem-humorado, Ricciardo falou sobre sua nova fase: “Este ano tem sido um período de autodescoberta. Vivi em um ritmo insano por muito tempo, então decidi desacelerar. Fiz trilhas, viajei para o Alasca e até escapei de um urso-cinzento, o que foi um bônus. Estou aprendendo a valorizar as pequenas coisas, a família, os amigos. Sempre fui muito competitivo e, às vezes, egoísta — agora quero ser mais altruísta e um ouvinte melhor.”

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