Herdeiro de quase R$ 7 trilhões pode comprar equipe da Fórmula 1
A Arábia Saudita vai receber o circuito da Fórmula 1 pela quinta vez em sua história, neste fim de semana, no Grande Prêmio de Jeddah-Corniche. Apesar da aproximação recente, o país árabe não esconde o desejo de aprofundar ainda mais os seus laços com a categoria automobilística.
Existe a possibilidade, inclusive, de que uma equipe do grid da Fórmula 1 seja comprada pelos árabes. A questão foi revelada pelo príncipe Faisal Bin Khalid Bin Sultan, que preside a Federação Saudita de Automóveis e Motocicletas.
“É preciso saber exatamente qual equipe comprar, com quem fazer parceria e quem administrará isso. A decisão é muito difícil. Mas temos muito interesse; estamos sediando a Fórmula 1, patrocinando equipes. Portanto, não me surpreenderia se houvesse um anúncio de uma equipe saudita e, pessoalmente, eu gostaria de ver uma equipe saudita. Mas eu gostaria que fizessem isso da maneira certa e fossem bem-sucedidos. É uma pergunta complicada, mas por que não?”, revela o príncipe.
O GP da Arábia Saudita faz parte da Fórmula 1 desde o ano de 2021, mas sofre fortes críticas em torno das acusações de violação dos direitos humanos no país. Além disso, existem reclamações sobre uma intenção de sportwashing – termo utilizado para o ato de usar o esporte para limpar a imagem de uma comunidade.
“Vemos que a Fórmula 1 está chegando a novos mercados, as vendas estão aumentando globalmente e vimos a parceria com a Aramco (estatal petrolífera) e a Aston Martin. Todas as direções dizem que talvez em breve a Arábia Saudita possa (comprar uma equipe) se vir que é viável, se fizer sentido. Por que não? Quero dizer, ninguém não gosta de ganhar dinheiro”, explica Sultan.
Herdeiro trilionário tenta entrada na Fórmula 1
O príncipe Faisal Bin Khalid Bin Sultan é herdeiro de uma das famílias mais ricas de todo o mundo. A casa de Saud, nome dado à realeza saudita, tem uma fortuna avaliada em US$ 1,4 trilhão (R$ 6,85 trilhões), de acordo com o site oficial da família real.
