McLaren bateu o martelo envolvendo briga interna entre Norris e Piastri
A McLaren caminha a passos largos para conquistar o Mundial de Construtores e o título de pilotos na Fórmula 1. Porém, apenas um pode ser o melhor do grid e a briga se concentra entre Oscar Pistri e Lando Norris. Com isso, fica uma questão: alguém será favorecido na equipe ou terá uma estratégia especial? Sobre essa questão o time britânico já tem uma decisão.
Oscar Piastri declarou que seria “injusto eliminar” as diferenças estratégicas dentro da McLaren após o GP da Hungria, onde Lando Norris venceu adotando uma abordagem distinta. O australiano lidera o campeonato com apenas nove pontos de vantagem sobre o companheiro de equipe e ressaltou que, em determinadas circunstâncias, é natural que o piloto que está atrás assuma mais riscos.
“Já falamos sobre isso depois da Hungria”, afirmou Piastri. “Existem situações em que ser o segundo carro da equipe na pista, ou até mesmo o último do grupo, significa ter menos a perder. Isso sempre vai acontecer, e acredito que seria injusto neutralizar esse fator apenas para manter a mesma estratégia.”
A diferença de estratégias no Hungaroring gerou uma variação de 14 pontos na classificação da Fórmula 1, levantando a discussão interna sobre como a equipe deve lidar com cenários semelhantes no futuro.
Equipe tem uma posição clara sobre a situação
Segundo Piastri, as conversas internas foram produtivas, mas a posição da McLaren permanece clara: ambos seguirão com liberdade para escolher estratégias diferentes. “Houve questionamentos sobre se poderíamos ter feito algo de forma diferente para mim, e as discussões foram bastante construtivas. Acredito que continuaremos tendo liberdade para optar por estratégias distintas, se quisermos”, acrescentou.
O australiano também destacou o desafio de administrar essa situação em meio à disputa pelo título: “Definitivamente falamos sobre como lidar com isso, porque é algo complicado de gerenciar, especialmente considerando a posição em que estamos no campeonato”, concluiu.
