Mercedes não quis nem saber e foi contra retorno na Fórmula 1

A Fórmula 1 definiu o retorno, ou não, dos motores V10, na sexta-feira (11), em reunião realizada no Bahrein, com a presença das fabricantes de unidades de potência. A decisão final, acatada pela Mercedes, foi pelo adiamento do retorno das UPs aspiradas e a manutenção do regulamento de 2026.

Audi, Honda e Mercedes foram contra a definição em torno da volta dos motores V10, conforme revelado pelo portal Auto Motor und Sport. A reunião contou com a presença da FIA, a Fórmula 1, as equipes e todos os fabricantes de motores.

De acordo com o AMuD, as fabricantes que votaram a favor do retorno do V10 foram a Red Bull, Ferrari e Cadillac. O resultado, no entanto, definiu que a ideia dos motores V10 foi arquivada por enquanto. As partes concordam que uma volta apressada não é viável.

Embora a maioria das partes esteja aberta a uma mudança de motores no tempo devido, o momento mais provável é 2029 ou até mesmo 2031 – caso o próximo ciclo de regulamentação seja encerrado no tempo certo. Com isso, uma das questões em pauta é se o ciclo de 2026 deve ser encurtado.

Outras opções também foram debatidas quanto aos novos motores. O V10 foi discutido, assim como o V8. A questão associada é se deve ser usado um motor com turbo ou sem turbo. Vale ressaltar que a presença do turbo elimina principalmente o ruído.

Mercedes pode aumentar desequilíbrio na Fórmula 1

Os responsáveis por movimentar a Fórmula 1 chegaram ao consenso de que a questão em torno dos motores deve ser um debate a longo prazo. Em curto prazo, as regras de 2026 permanecem. No entanto, os representantes discutiram as preocupações do paddock sobre o regulamento.

Uma das preocupações é de que as diferenças no grid podem se tornar maiores que as atuais, prejudicando a emoção do torneio. Por exemplo, há algum tempo circulam histórias de que a Mercedes está confiante em seu próprio motor para 2026.

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