Nelson Piquet quase deixou Ayrton Senna sem emprego na F1

Referência no automobilismo nacional, Nelson Piquet quase deixou Ayrton Senna sem emprego nos bastidores da Fórmula 1 em 1988. Na época, o posto de piloto da McLaren estava disponível e apresentou uma reviravolta que envolve os dois brasileiros.

O chefe da McLaren, Ron Dennis, tinha acordo encaminhado para contratar Nelson Piquet. O brasileiro vinha de um tricampeonato em meio à rivalidade com Nigel Mansell. O destaque fez o brasileiro receber uma proposta da equipe britânica, que era uma das mais fortes do grid.

O piloto conversou com o dirigente da McLaren e ambos avançaram nas tratativas, mas a negociação esfriou após divergências financeiras. O tricampeão buscava um contrato milionário para dar continuidade à sua carreira na Fórmula 1.

A movimentação permitiu a chegada de Ayrton Senna, que ainda não havia conquistado o Mundial de Pilotos e tinha ambição diferente. A afinidade com Ron Dennis surgiu como um fator determinante para o acordo, resultando na contratação do jovem brasileiro.

Pouco tempo depois, Nelson Piquet assinou contrato na Lotus, recebendo um dos maiores salários do grid (em um carro incapaz de brigar pelo título de pilotos). Ayrton Senna fechou com a McLaren e finalmente confirmou seu primeiro troféu na Fórmula 1.

Nelson Piquet traça caminho contrário ao de Ayrton Senna

A parceria entre Ayrton Senna e McLaren teve sucesso em sua primeira temporada. O piloto garantiu o título do Mundial de Pilotos e, no ano seguinte, veio o vice-campeonato. Em 1990, o brasileiro garantiu o bicampeonato ao superar Alain Prost. Senna garantiu o tricampeonato em 1991, superando a Williams de Nigel Mansell.

Nelson Piquet não esteve na briga pelo título durante os anos de contrato com a Lotus. O brasileiro permaneceu por lá e ficou longe dos holofotes na Fórmula 1.

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