Nova na F1, Cadillac recebeu o SIM de Fernando Alonso
Fernando Alonso, piloto da Aston Martin, comentou no começo do ano suas expectativas sobre a entrada da Cadillac na Fórmula 1 a partir de 2026. Embora reconheça os desafios envolvidos na criação de uma nova equipe, o espanhol acredita que a fabricante americana está bem estruturada para encarar a missão.
Alonso destacou que a General Motors, responsável pelo projeto, conta com profissionais altamente experientes — alguns, inclusive, que já trabalharam com ele nos tempos de Renault. Um dos nomes mencionados foi o de Pat Symonds, peça-chave nas conquistas de seus títulos mundiais em 2005 e 2006.
“Eles têm pessoas da minha época na Renault. Com certeza, esses profissionais vão contribuir muito neste início, trazendo uma bagagem valiosa de experiência na Fórmula 1”, afirmou Alonso em entrevista.
O bicampeão mundial deu seu sim à nova equipe, não se opondo a nova chegada e ainda desejando sucesso à Cadillac. Para ele, embora montar uma equipe do zero seja sempre uma tarefa complexa, os norte-americanos contam com os recursos e talentos certos para fazerem um bom trabalho: “Criar uma nova equipe nunca é fácil, mas acredito que eles estão bem preparados. Então, sejam bem-vindos”, completou.
Grid mais amplo a partir de 2026
Com a chegada da Cadillac, o grid da Fórmula 1 passará a contar com 11 equipes e 22 pilotos — algo que não acontece há mais de dez anos. Alonso também demonstrou apoio ao aumento no número de equipes, decisão que, anteriormente, havia sido rejeitada quando a proposta estava exclusivamente sob a liderança da Andretti.
“É uma decisão complexa para toda a categoria, mas se foi tomada, é porque consideraram ser o melhor para todos. Sempre apoiarei o que a administração entender como o melhor caminho”, disse o espanhol.
A entrada da Cadillac representa um momento significativo para a Fórmula 1, que busca expandir sua competitividade e visibilidade global, agora com a adição de uma marca tradicional e respeitada ao seu grid.
