Novo chefe da Red Bull mal assumiu o posto e já reclama publicamente da FIA

O GP da Bélgica de Fórmula 1 realizado no último domingo (27) acabou sendo disputado dentro do número de voltas do circuito (44). Mas, isso correu um sério risco de não acontecer, já que as chuvas que caiam sobre o circuito em Spa-Francorchamps colocaram em dúvida a realização da prova, algo que ficou ainda mais forte com a decisão da FIA de adiar a largada da prova.

Falando na decisão, Laurent Mekies, novo chefe da Red Bull, demonstrou surpresa com a decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de adiar a largada do GP da Bélgica por conta da chuva em Spa-Francorchamps. Para o dirigente, a espera por condições mais favoráveis foi exagerada e acabou comprometendo o desempenho da equipe na corrida.

“Todos nós ficamos surpresos com o quão tarde a prova começou. Tenho certeza de que a FIA teve seus critérios, mas, para nós, foi inesperado. Esperávamos apenas a chuva parar, não o sol aparecer — e mesmo assim ainda demos muitas voltas atrás do safety car”, afirmou Mekies.

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Créditos: Instagram / redbullracing

Equipe austríaca tinha uma aposta para o GP Belga

A Red Bull apostava em um acerto com maior carga aerodinâmica para uma corrida em pista molhada. No entanto, com a demora na largada e o asfalto secando, a estratégia perdeu força. Mesmo assim, o dirigente garantiu que não teria feito alterações no carro: “Não acho que mudaríamos algo, mesmo se o regulamento permitisse. Estávamos confiantes de que voltaríamos à pista muito antes do que realmente aconteceu.”

A crítica de Mekies acompanha a insatisfação já expressa por Max Verstappen e Lewis Hamilton, que acreditavam ser possível iniciar a corrida logo após a volta de formação. Por outro lado, nomes como Frédéric Vasseur, Charles Leclerc e Oscar Piastri defenderam a decisão da FIA, considerando o histórico de acidentes no circuito belga.

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