Por decisão contratual, lendário boné do Banco Nacional foi proibido de ser usado

O piloto Ayrton Senna assinou um acordo curioso que envolve o boné do Banco Nacional. O vínculo de 18 páginas está disponível no acervo digital da Legacy Tobacco Documents Library (LTDL) – biblioteca que coleciona papéis oficiais da indústria tabagista.

Isso porque, durante a sua assinatura na equipe Lotus em 1987, ficou definido que o brasileiro iria ganhar US$ 1,5 milhão no contrato. Além disso, ele não podia usar o boné do Banco Nacional, nem praticar esportes de alto risco. A assinatura foi válida por dois anos.

O acordo tinha uma definição de data limite para rescisão sem multas, em agosto de 1987. A cláusula contratual foi explorada pelo tricampeão mundial para se transferir à McLaren em 1988. Os termos permitiram que Ayrton Senna fosse transferido.

No contrato, a Lotus pagava um extra por ponto marcado de US$ 40 mil; em caso de título, mais 250 mil. O time inglês ainda fez um seguro de vida para o brasileiro. Senna devia usar seu nome e sua fama para tomar parte de eventos promocionais da empresa.

Ayrton Senna esquece boné do Banco Nacional

O time da Lotus ainda fez um seguro de vida para Ayrton Senna. Por outro lado, ele devia usar seu nome para tomar parte de eventos promocionais da empresa e usar roupas escolhidas pela equipe. Fora isso, o brasileiro teve que se mudar da Inglaterra para viver em Mônaco.

O piloto viveu grandes momentos durante a sua trajetória na Fórmula 1. Ele conquistou o tricampeonato mundial e só teve a carreira interrompida após um grave acidente em Ímola. Desde então, o brasileiro é considerado uma das maiores lendas do automobilismo.

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