Poucos sabem, mas Michael Schumacher já ajudou a salvar vida de Felipe Massa

O capacete de Michael Schumacher deixou um legado profundo na Fórmula 1. Ele teve interferência direta sobre a forma como pilotos, engenheiros e reguladores passaram a pensar sobre a proteção na cabeça. A atitude do alemão, inclusive, ajudou a salvar Felipe Massa.

A inovação de Michael Schumacher começa em 2004, quando colaborou com a empresa Schuberth para criar um capacete indestrutível. O resultado foi o modelo RF 1.5, que custa cerca de US$ 20.000, construído com múltiplas camadas de fibra de carbono.

O produto foi testado em condições extremas, sendo até mesmo esmagado por um tanque – de acordo com especulações. Para Schumacher, o modelo tinha que apresentar segurança, aerodinâmica, conforto e visibilidade.

O impacto do design de Schumacher inspirou outros colegas. O caso mais famoso é o acidente de Felipe Massa no GP da Hungria de 2009. O brasileiro foi atingido por uma mola de metal a 260 km/h, mas sobreviveu por influência do capacete da Schuberth.

O modelo absorveu o impacto da mola de metal sem quebrar e o capacete RF 1.5 se mostrou como referência no mundo todo. Em pouco tempo, a marca alemã passou a fornecer seus produtos para outros pilotos de ponta, enquanto marcas concorrentes revisaram seus padrões.

Modelo de Michael Schumacher influenciou a FIA

Diante da inovação, a FIA começou a introduzir especificações mais rigorosas para a certificação de capacetes, chegando aos padrões atuais. Atualmente, os modelos contam com testes de penetração, deformação e resistência à energia cinética.

A entidade realiza testes de impacto com objetos cortantes, esmagamento (um peso de 10 kg caindo 5,1 metros sobre o capacete), testes laterais e longitudinais, requisitos térmicos (suportando temperaturas acima de 700 °C) e entre outros.

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