R$ 2,8 bilhões: Red Bull recebeu aviso de fortuna chegando
A Liberty Media, detentora dos direitos comerciais da Fórmula 1, divulgou os resultados financeiros do segundo trimestre de 2025, apontando um faturamento histórico para as equipes. Entre abril e junho, a categoria máxima do automobilismo mundial movimentou US$ 1,23 bilhão (R$ 6,68 bilhões).
Esse foi o segundo maior valor desde que o grupo assumiu o comando. No primeiro trimestre, a receita havia sido de US$ 403 milhões (R$ 2,2 bilhões), queda de US$ 150 milhões em relação ao mesmo período de 2024.
A distribuição para as dez escuderias, incluindo as grandes equipes como McLaren, Ferrari, Mercedes e Red Bull também disparou: de US$ 114 milhões (R$ 621,3 milhões) no início do ano para US$ 513 milhões (R$ 2,8 bilhões) no segundo trimestre. Segundo o CEO Stefano Domenicali, o crescimento foi impulsionado tanto pelo bom momento esportivo quanto pelo sucesso do filme estrelado por Brad Pitt:
“Esta temporada tem corridas fenomenais e pilotos no mais alto nível. O filme produzido pela Apple foi o maior lançamento nos cinemas já feito por um serviço de streaming e atraiu novos fãs para a F1.”
Outros fatores que contribuíram para o crescimento dos números
O executivo destacou ainda o aumento de engajamento nas redes sociais e plataformas digitais, com número recorde de impressões nos canais oficiais. Com resultados expressivos e impacto cultural crescente, a Fórmula 1 vive um ciclo de expansão que une espetáculo nas pistas e influência fora delas.
A receita operacional saltou de US$ 84 milhões (R$ 457,8 milhões) no segundo trimestre de 2024 para US$ 293 milhões (R$ 1,59 bilhão) neste ano, sustentada por três frentes: promoção de corridas, taxas de transmissão e receitas combinadas de patrocínio, hospitalidade e licenciamento.
