R$ 6,8 bilhões são colocados na mesa e Fórmula 1 pode dizer sim

A Fórmula 1 está avaliando a possibilidade de se fazer presente no continente africano. O Grande Prêmio do Marrocos foi colocado em pauta e existe um projeto de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,8 bilhões) para que isso se torne possível. O líder do movimento é Eric Boullier, um nome conhecido no cenário, que vem atuando como chefe da McLaren e da Lotus.

Boullier chama o projeto de “mini-Abu Dhabi”, em entrevista ao RacingNews365. A publicação relata que a pista de Grau 1 seria parte de um movimento para fortalecer o continente africano. A pista ficaria localizada na costa norte do Marrocos, com um shopping center, parque temático, hotéis e uma marina.

Existe o entendimento de que US$ 800 milhões já foram garantidos por meio de investimento privado. A aprovação do projeto seria chave para desbloquear os US$ 400 milhões restantes. Boullier aposta na criação do circuito para dar mais força à Fórmula 1.

No entanto, Boullier ressalta que o projeto é uma aposta arriscada e ainda não está sendo levada como uma adição séria ao calendário da Fórmula 1. O retorno para a África sempre foi um objetivo da F1, apoiado por nomes como Lewis Hamilton e Max Verstappen.

O mais recente Grande Prêmio da África ocorreu em 1993, no circuito de Kyalami, na Africa do Sul. Existem tentativas subsequentes de reviver o evento, mas que fracassaram. Ruanda também já emergiu como uma potencial nova sede da Fórmula 1.

Fórmula 1 avalia chegada à África

O presidente e CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, já sugeriu que um avanço imediato não está na mira. “Estamos avançando em nossa discussão com, eu diria, três lugares na África. Sendo realista, não acho que teremos um resultado a muito curto prazo”, disse o dirigente.

“Estamos sem um continente e queremos nos conectar a ele também. É uma questão de encontrar o plano certo e esperamos atualizá-los em breve sobre esse projeto”, afirma.

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