Red Bull escapou de punição pesada após incidente com Max Verstappen
O novo responsável pelas regras da Red Bull, Steve Knowles, avaliou que a polêmica sobre o possível risco no “vão dos pés” no chamado “toalha gate” envolvendo Max Verstappen foi provavelmente exagerada, embora reconheça que a equipe escapou apenas com uma advertência.
O episódio aconteceu no segundo treino livre do GP da Hungria, quando Verstappen encontrou uma toalha no cockpit do RB21 e a arremessou para fora do carro. Na Curva 3, já fora da linha de corrida e em baixa velocidade, o piloto retirou as duas mãos do volante para se livrar do objeto.
O verstappen tinha uma toalha no carro, porquê?!? 🧐#F1#DAZNF1
— CryptoF1 (@ffs_f1) August 1, 2025
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Apesar de a toalha ter caído na pista, Verstappen explicou aos comissários da FIA que a decisão foi tomada por segurança, já que o pano poderia se prender próximo aos pedais. “Era apenas uma toalha para limpar o rosto, que acabou ficando no carro. Preferi tirá-la de forma segura a arriscar que ela fosse parar entre meus pés”, disse o tricampeão mundial.
Argumento aceito e livre de uma punição mais pesada
A FIA aceitou o argumento e considerou que havia circunstâncias atenuantes, já que se tratava de um pano e não de um objeto rígido. O veredito apontou que a toalha poderia, em tese, comprometer o controle do carro, configurando liberação insegura, mas o caso foi classificado como de menor gravidade. Resultado: apenas uma advertência à Red Bull.
Knowles, que assumiu a função após a saída de Jonathan Wheatley para a Sauber, comentou o caso no podcast The Inside Track. Segundo ele, o incidente recebeu uma decisão “branda, mas adequada” para reforçar o cuidado que as equipes devem ter ao garantir que não haja nada solto dentro do cockpit.
“É verdade que qualquer objeto solto no cockpit pode ser perigoso, mas dizer que a toalha poderia entrar no vão dos pés e bloquear o pedal é um pouco exagerado. Ainda assim, no extremo, poderia causar um risco. A advertência serve como lembrete para todos: as equipes precisam ter certeza de que o cockpit está completamente livre de qualquer objeto antes de liberar o carro”, afirmou Knowles.
