Sonhou com a Cadillac na Fórmula 1 e por regra da FIA pode parar na F2

O grande assunto nos bastidores da Fórmula 1 são as apostas sobre quem pode ser a dupla de pilotos da Cadillac, em sua temporada de estreia na categoria a partir de 2026. Muitos nomes são especulados, desde veteranos até novatos. Porém, um rosto conhecido da velocidade pode acabar não indo para nova equipe e acabar parando na F2.

Com a Cadillac F1 cada vez mais próxima de anunciar uma dupla de pilotos experientes para sua temporada de estreia em 2026, diminuem as chances de vermos um jovem americano no grid logo no primeiro ano da equipe.

Colton Herta, piloto da IndyCar e nome constantemente ligado ao projeto desde a fase Andretti Global, pode buscar outro caminho: uma mudança para a F2, visando conquistar os pontos de superlicença necessários para ingressar na Fórmula 1.

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Créditos: Instagram / coltonherta

Herta e a ligação com Andretti

Quando a Andretti Global manifestou interesse em entrar na F1, muitos torcedores se perguntaram se a equipe daria espaço a um piloto americano. O nome de Herta surgiu naturalmente, já que ele é uma das estrelas da Andretti na IndyCar.

Após a rejeição inicial da candidatura, a equipe se transformou em Cadillac F1, agora liderada por Dan Towriss — patrocinador de longa data de Herta e hoje figura central nas operações internacionais de automobilismo. Essa ligação manteve vivas as esperanças do californiano em chegar à F1.

O plano, no entanto, dependia do desempenho de Herta em 2025 na IndyCar. Com 31 pontos de superlicença, ele precisava terminar em quarto no campeonato para conquistar os nove restantes e chegar aos 40 exigidos pela FIA — ou, em alternativa, garantir pontos extras disputando treinos livres de F1. A dois eventos do fim da temporada, Herta ocupa apenas a oitava colocação, praticamente sem chances de atingir a meta.

Diante disso, cresce a especulação sobre uma mudança para a Fórmula 2. O IndyStar destacou que, embora Herta tenha assinado um dos contratos mais lucrativos da IndyCar, válido até 2027, os laços de Towriss com a Cadillac poderiam abrir espaço para que ele migrasse ao automobilismo europeu sem os mesmos entraves contratuais que outros pilotos enfrentariam.

Questionado sobre os rumores antes da etapa da IndyCar em Milwaukee, Herta respondeu:
“Eu também ouvi esses boatos. Por enquanto, são só boatos.”

O piloto já havia declarado em 2025 que não estava forçando uma transição para a F1:
“Estou nessa situação há quase meia década e já estou cansado disso. Quero apenas pilotar, focar na IndyCar e no campeonato. Se algo surgir, ainda vou precisar pensar bastante.”

Ainda assim, não fechou totalmente a porta para a mudança:
“Todos os meus amigos e familiares estão nos Estados Unidos. Ir para a Europa seria uma grande decisão. Só tomaria essa escolha com muito cuidado.”

Mesmo que avance para a F2, não há garantias de que Herta conquistará a superlicença rapidamente. O processo poderia se estender por anos até que ele reúna os requisitos para a Fórmula 1. Enquanto isso, a Cadillac F1 deve anunciar em breve seus primeiros pilotos. Rumores indicam que Valtteri Bottas e Sergio Pérez são os favoritos para liderar o projeto em 2026.

Segundo o diretor da equipe, Graeme Lowdon, a prioridade é contar com nomes consolidados para acelerar a adaptação da equipe à F1: “Embora nossas raízes estejam nos Estados Unidos, precisamos começar fortes, com pilotos que tragam experiência e consigam orientar o time nesse início.”

A aposta inicial é em veteranos, mas a porta para talentos americanos como Herta continua aberta para o futuro.

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