Violação foi encontrada no carro e Ferrari foi desclassificada

Em meio à polêmica, a Ferrari alega que o carro eliminado nas 24 Horas de Le Mans não obteve nenhuma vantagem de desempenho em relação aos adversários. A escuderia italiana conquistou sua terceira vitória consecutiva na categoria no último final de semana.

O carro 499P, pilotado por Robert Kubica, junto de seus companheiros Phil Hanson e Yifei Ya, conquistou a vitória. Por outro lado, a Ferrari de fábrica, liderada por James Calado, Antonio Giovinazzi e Alessandro Pier Guidi, terminou em terceiro lugar.

No entanto, o carro #50 da Fuoco/Molina/Nielsen foi desclassificado pela FIA após a corrida por uma violação da asa flexível. Foi descoberto que faltavam quatro parafusos no mecanismo de suporte da asa traseira – em comparação ao que foi homologado no carro.

Isso resultou em uma leitura de deflexão da asa traseira de 52 milímetros sob carga, 37 mm a mais que o máximo permitido de 15 mm. A FIA entende que a Ferrari descumpriu a regra e, com isso, o carro precisou ser desclassificado das 24 Horas de Le Mans.

Ferrari protesta contra decisão da FIA

A Ferrari divulgou um comunicado para demonstrar descontentamento com a desclassificação do carro #50. A escuderia revela que um mecânico notou, durante o pit stop final, que um parafuso estava faltando no suporte traseiro, restando três parafusos perdidos nas voltas finais.

“Dado o design do elemento, a ausência de um ou mais desses componentes não comprometeu de forma alguma a segurança do carro. A perda subsequente dos parafusos restantes durante os últimos 37 minutos da corrida não proporcionou nenhuma vantagem em termos de desempenho ou classificação final“, explica a Ferrari, em nota oficial.

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